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quinta-feira, 13 de março de 2008

E depois do medo ... o que vai ficar?


Medo: “Sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário, de uma ameaça; susto, pavor, temor, terror.” (Dic. Aurélio)
Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise, disse que só existe um tipo de medo; a saber, o medo da morte. Na sua concepção, o medo da morte é o medo tronco do qual derivam todos os outros temores. É mais ou menos assim: A pessoa que tem medo de cobra, na verdade tem medo da morte, pois a cobra pode picá-la e leva-la a óbito. Do mesmo modo – ainda que de maneira inconsciente, pensa a pessoa quem tem medo de altura, escuro, cachorro, aranha, barata, bicho papão, monstro do armário...etc.
Quando se pensa em morte, o medo se manifesta basicamente em dois aspectos:
Primeiro: Existe o medo do momento da morte em si. “Será que existe dor?” “Vou sofrer?” “Terei falta de ar?” “Será dolorida a passagem da morte para a vida?” Como só se morre uma vez e ninguém volta pra dizer como é, o homem continua a viver com essa incógnita.
O segundo aspecto em que o medo da morte se manifesta é o medo da extinção do ser. O medo de deixar de existir. Pensar que o mundo continuará sendo o mesmo depois da nossa partida; o sol continuará a nascer e a se por; os pássaros continuarão cantando; os amigos e familiares continuarão as suas vidas normalmente...
A Bíblia trás resposta satisfatória para este questionamento. Ela explica que para o cristão, a morte é a passagem desta vida para a vida eterna, é o ponto de partida, a libertação do corpo de pecado e transformação em um corpo de glória, livre das limitações, dores, enfermidades e decadências herdadas pelo pecado. Somos confortados com a esperança e a certeza de uma vida eterna ao lado do nosso Salvador. Depois de haver enfrentado esse momento, de triunfo sobre a morte ( que é o último inimigo a ser destruído. 1 Corintios 15.26) estaremos ao lado do Nosso Salvador.
Mas, uma pergunta precisa ser feita: E depois do medo o que vai ficar?
Que frutos deixaremos plantados para outros possam colher? O que deixaremos plantados para os nossos familiares? O que deixaremos de bom para nossos vizinhos? Qual fruto nosso permanecerá a ponto de moldar e mudar a juventude de Lavras? E se este ano, mês, semana ou dia for o último da sua vida? O que vai ficar?
A vida é um tempo de celebração é um templo de reflexão.
- Reflita sobre a sua vida: Como você tem vivido? Se sua vida acabasse hoje, que frutos ficariam?
- Reflita sobre o seu ministério: Todos nós, sem exceção temos um ministério. Fomos chamados por Deus! “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.” (1 Pedro 2:9-10). Você tem dedicado do seu tempo e talento para que o Reino de Deus cresça? Seus dons têm sido usados para suprir as necessidades da Igreja do Senhor?

Reflita sobre seus relacionamentos: Fomos chamados para abençoar a vida daqueles que estão ao nosso lado. Quantas pessoas você abençoou hoje? Você sorriu para alguém? Ofereceu uma ajuda? Supriu uma necessidade? Orou com alguém? Abraçou seu irmão?

Reflita sobre as marcas que você tem deixado: A bíblia diz “...tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus...”(At 13.36). Você tem servido à Deus ou tem deixado o tempo passar?

Reflita nos seus planos: Planeje ser uma pessoa melhor! Mais abençoada e abençoadora! Ore a Deus pedindo oportunidades para participar da expansão do seu Reino aqui em Lavras. Que Deus abençoe a Segunda Igreja! Que as nossas vidas sejam frutíferas! Que o Senhor se agrade de nós e nos permita participar da sua obra nesta cidade!

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